domingo, 14 de outubro de 2007

PESQUISA EM ENSINO DE FÍSICA



Revista Brasileira de ensino de física
A Revista Brasileira de Ensino de Física é uma publicação da Sociedade Brasileira de Física, voltada a melhoria do ensino de física, em todos os níveis de escolarização, através de publicações de artigos sobre matérias e métodos instrucionais, desenvolvimento do currículo. O artigo retirado dessa revista foi: A tecnologia como referência dos saberes escolar: perspectivas teóricas e concepções dos professores.
Cujos autores são: Elio Carlos Ricardo; José Francisco Custódio e Mikael Frank Rezende Junior ,todos graduados no Curso de Física pela Universidade Católica de Brasília.Com formação em mestrado e doutorado na área de educação .Ambos os autores já publicaram outros artigos sobre esse tema.
A tecnologia como referência dos saberes escolar: perspectivas teóricas e concepções dos professores. Revista Brasileira de ensino de física, vol.29 n°1 São Paulo.
Este trabalho os autores irá trata do ensino da tecnologia no nível escolar médio e apresenta a percepção dos professores, da área das ciências da natureza, matemática e suas tecnologias, sobre o tema. O texto trás as recentes propostas de reforma da educação básica do sistema educacional brasileiro, comprometidas com a universalização
do acesso ao ensino, traz um conjunto de orientações que pretendem, entre outras coisas, entrar em sintonia com o mundo contemporâneo. Para isso, sugerem a revisão não apenas dos conteúdos escolares, mas também das práticas docentes.
Busca-se neste trabalho, reivindicar para a tecnologia um espaço como referência dos saberes escolares, a fim de fomentar reflexões sobre a possibilidade de tornar os saberes escolares um instrumento de análise crítica e compreensão do mundo contemporâneo.
A presença da tecnologia no currículo escolar ganha um novo sentido: o de contribuir para o desenvolvimento da autonomia crítica do aluno.
A seguir, apresenta-se um panorama filosófico, no qual se discute a ontologia do objeto tecnológico, e os processos tecnológicos e as aproximações e distinções com a ciência. Finalmente, discutem-se as concepções dos professores das disciplinas científicas do nível médio acerca da tecnologia como objeto de ensino na escola.

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Diferenças entre o conhecimento cotidiano e cientifico

Conhecimento cotidiano

  • Os alunos têm fácil acesso à esse conhecimento .
  • Esse conhecimento está fortemente apegado aos contextos nos quais é produzido.
  • O conhecimento cotidiano é socializado precocimente na vida de todas as pessoas.
  • Tem forte apego ao concreto e ao real.
  • O conhecimento cotidiano ,contrariamente ,por ser extremamente dependente de contexto ,não pode utilizar um conhecimento com base para outro.
  • Funciona em condições especificas.
  • Esse conhecimento é mais flexivel com relação aos termos que utiliza.
Conhecimento cientifico

  • Não convive pacificamente com as contradições.
  • Se apresenta articulado em um conjunto de verdades e cresce em complexidade continuamente.
  • Busca informações generalizáveis ,que possa ser aplicavéis a diferentes situações.
  • Ele tem uma clara preferência pelo abstrato e pelo simbólico.
  • É socializado tardiamente ,bem mais tarde ,na vida escolar dos jovens.

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Revisão da unidade do livro didático

Universidade Federal da Bahia
Faculdade de Educação
Disciplina Ensino de Ciências
Docente:Adriane
Discentes: Joelma Lopes e Alziane Oliveira


Revisão da unidade do livro didático

O texto de um livro didático tem por objetivo sintetizar, da melhor forma, um assunto dentro de determinada área do conhecimento, adaptando-se sempre ao nível de compreensão dos alunos que vão utilizá-lo.
Mas, por mais que haja essa preocupação, com a qualidade do material que se produz, seja a riqueza de seu conteúdo, seja a adequação de sua linguagem não é difícil encontrar-se livros didáticos com erros ortográficos, de concordância, e até, muitas vezes, erros de informações. Ou seja, um tipo de erro que poderia ser evitado com a revisão de livros didáticos.
Qualquer professor que assuma o desafio de preparar livros didáticos para o ensino de Ciências terá que responder a inúmeros questionamentos inerentes à sua elaboração. Muitos materiais parecem uma colcha de retalhos sem coerência interna com os quais o professor tem que fazer malabarismos para poder trabalhar. À continuação tratarei de expor os pontos de vista que considero mais relevantes e não colocamos na colocamos na nossa unidade .Todo livro didático deve estar organizado de modo a não tratar o aluno como um mero espectador que ouve e anota, mas sim como sujeito de sua aprendizagem. Para a realização de um processo eficaz, os aprendizes deveriam refletir, organizar, agir em grupo, compartilhar conhecimentos, opinar principalmente quando surgem conhecimentos socioculturais diferentes dos que eles já trazem, realizar tarefas e buscar informação fora da sala de aula, sem que o professor esteja presente, tomar decisões sozinhas ou em grupo, etc.O autor tem obrigação de produzir um texto correto, claro e conciso. Correção quer dizer obediência à gramática. É inaceitável trazer a público um livro cujo texto esteja cheio de erros gramaticais. Esse, entretanto, é um problema menor, pois todas as editoras possuem preparadores e revisores que cuidam para que o texto não contenha falhas de gramática. Assim, os pontos a serem comentados com mais valores são a clareza e a concisão.
Clareza é uma qualidade do texto que permite ao leitor captar rápida e facilmente as idéias do autor. Texto claro é o que se entende facilmente, sem esforço, no próprio ato da leitura. Evidentemente, dependendo da natureza da obra e do público-alvo ao qual ela é dirigida, quem escreve pode permitir-se puxar pelo raciocínio do leitor, fazendo-o refletir e tirar conclusões. Mas o autor deve tomar cuidado para não exagerar no nível de dificuldade da leitura.
É necessária uma análise significativa deste material, não somente dos conteúdos por ele apresentado como também das suas imagens, pois essa forma de linguagem se faz cada vez mais presente nos livros didáticos em geral e particularmente nos livros de Ciências. Além disso, uma porcentagem considerável dos professores do ensino fundamental atribui à quantidade e a qualidade gráfica das imagens contidas no livro como um dos critérios mais importantes durante o processo de seleção do mesmo. Imagens são importantes recursos para a comunicação de idéias científicas. No entanto, além da indiscutível importância como recursos para a visualização, contribuindo para a inteligibilidade de diversos textos científicos, as imagens também desempenham um papel fundamental na constituição das idéias científicas e na sua conceitualização.